Tradutor

quinta-feira, junho 14, 2012

Crise bancária europeia discutida na Comissão Executiva, 25-Maio-12


Mariana Abrantes de Sousa, Joaquim Miranda Sarmento, Paulo Vistas e Tawfiq Rkibi  discutiram  a evolução da crise em Portugal e na Europa a 25-Maio-2012

Os bancos alemães, seguidos dos bancos franceses e ingleses,  foram os maiores credores de Portugal e dos outros países da periferia durante a última década, através da tomada da nossa dívida pública, mas também através do mercado de funding inter-bancário, das linhas de correspondent banking.
Agora os bancos privados internacionais já reduziram fortemente a sua exposição de crédito para com os países devedores, sendo substituído por credores oficiais como o BCE e o Bundesbank.

Na ausência de um stand-still de crédito, que seria normal nesta  e de qualquer obrigação de refinanciar os créditos a mais longo prazo, os bancos privados internacionais aproveitaram este interregno de "default que não é default" desde o fim de 2009, para  cortar  linhas de crédito e  reduzir a sua exposição quase ao zero, uma situação que Mariana Abrantes de Sousa só pode classificar de "irresponsável".  O tsunami de crédito a entrar até 2008 deu lugar desde então a um tsunami de crédito a sair.

Mas nenhum credor pode ser melhor que os seus devedores, e o mesmo de aplica à Alemanha, o maior exportador da Europa e do mundo. A carteira de créditos da Alemanha somos nós. Se a Alemanha quiser sair do Euro, o que faz o Bundesbank com os enormes saldos credores no TARGET2, perdoa-os?

Ver mais sobre
a garantia de depósitos europeia http://ppplusofonia.blogspot.pt/2012/05/eu-wide-deposit-gurantees-now.html e
a exposição de crédtio do bancos por nacionalidade dos banco no final de 2010 em http://ppplusofonia.blogspot.pt/2011/12/eurozone-crisis-tests-limits-of.html

1 comentário:

  1. When is a bailout not a bailoutsexta-feira, 22 junho, 2012

    Debt forgiveness aids the borrower.
    New debt to finance continuing trade deficits helps the borrower to keep food on the table and cars on the road today, although it leaves the bill for the grand-children to pay.

    New (official) debt to refinance old maturing debt in a non-default default aids the (private sector) lenders and investors, or the (private sector) guarantors, that is the (mostly US) writers of CDS protection, at the expense of multilateral taxpayers.
    Don't look now, but the mutualization of credit exposures is well underway.

    ResponderEliminar