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quinta-feira, março 27, 2014

Get your bank supervision in order and stop blaming borrowers

Arrumem a vossa supervisão financeira e deixem de culpar os devedores  
é o que devemos responder aos reguladores responsávies pelas falhas de regulação bancária e financeira, como Otmar Issing (Bundesbank 1990-98 e ECB 1998-2006)  que publicou um artigo de opinião (claramente não de análise) no Financial Times de 26-Março-2014.

Na bolha de crédito 1998-2006, ninguém obrigou os credores a emprestar, e "alguém" no BCE , nos bancos centrais nacionais, em  BASEL , etc) permitiu que os bancos e os investidores emprestassem demasiado, uma versão  de "crédito subprime" na Eurozone. Os reguladores deram muitos  sinais regulamentares errados aos credores, desde a ponderação  de risco zero para a dívida soberana, ignorando a alavancagem excessiva e os passivos extra-patrimoniais. O favoreciment do crédito à habitação e da titularização de crédito hipotecário ajudou à bolha imobiliária.   E o  Eurostat facilitou ao excluir a dívida de empresas estatais  e das PPPs da definição estreita da dívida pública, quando o  que realmente importava em termos da balança de pagamentos era, e será sempre, a dívida externa bruta.

Estas "regras defeituosas" permitiram  o acumular  de desequilíbrios financeiros insustentáveis ​​na Eurozone. E as "falhas de regulação" continuam agora que a inflação está a ser comprimida para território negativo, aumentando o carga real da dívida doméstica e externa sobre os mutuários manietados e desgraçados.

Ao usar quase todo o financiamento bail-out , até agora, para reembolsar estes credores tontos  tem de facto  "recompensados ​​más políticas de crédito" e a irresponsabilidade dos países credores, igual ou maior do que a irresponsabilidade dos países devedores.

É por isso que é tão chocante ouvir um ex- regulador, supostamente imparcial, falando apenas do lado dos credores. Aqueles com telhados de vidro regulamentares ...  devem ajudar a pegar as peças, não atirar mais pedras.

Mariana ABRANTES de Sousa
PPP Lusofonia

Ver comentários em http://www.ft.com/intl/cms/s/0/9a1636a6-b2c1-11e3-8038-00144feabdc0.html#axzz2x9hvnhg9

GET YOUR PRUDENTIAL SUPERVISION IN ORDER AND STOP BLAMING THE BORROWERS 

In the 1998-2006 credit bubble, no one forced the creditors to lend, and “someone” at the ECB, the NCBs, BASEL, etc) allowed banks and investors to lend too much.  The regulators were  giving creditors lots of wrong regulatory signals, from the zero risk weights on sovereign bonds to overlooking excessive and off-balance sheet leverage.  Favourable treatment of mortgage lending and securitization promoted housing bubbles in several countries.  And Eurostat helped by excluding the debt of SOE state-owned companies and PPPs from the narrow definition of public debt, while what really mattered turned out to be, as always, gross external debt. 

Not only were  "creditor rules flawed”,  they made it possible to accumulate unsustainable financial imbalances within the Eurozone. And the regulatory failures continue now as inflation is compressed into negative territory,  increasing the real debt burden on the hapless and hamstrung borrowers. 
Using nearly all the bail-out funding thus far to reimburse these foolish creditors has “rewarded bad credit policies” and the irresponsibility of the creditor countries, equal if not higher than the irresponsibility of the debtor countries.   

This is why it is so shocking to hear a, supposedly impartial, former regulator speaking only from the side of the creditors.  Those with glass regulatory glass roofs …should help to pick up the pieces, not throw more stones

2 comentários:

  1. Seja uma falha no modelo ou na implementação da Eurozone, agora se percebe porque chegámos a esta desgraça.
    Com reguladores como este que nem sequer reconhecem o verdadeiro problema, ficamos desregulados.

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  2. When Otmar Issing ends stating “The Eurozone did not fall into a crisis because the initial rules were flawed” he should not forget how flawed bank regulations became, are.

    http://beforeitsnews.com/financial-markets/2014/03/perhaps-otmar-issing-should-lower-the-volume-of-his-preaching-to-europe-2693246.html

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