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domingo, maio 31, 2015

Incentivos à natalidade em Portugal

Incentivos à natalidade e as previsões do FMI para Portugal





A análise de Mariana Abrantes de Sousa, economista, Hélder de Oliveira, Ordem dos Economistas, e Jorge Ribeirinho Machado, professor da AESE, num programa conduzido por Marina Conceição. "Conselho Consultivo" de 15 de Abril de 2015.
Portugal fez a transição demográfica de famílias grandes para famílias muito pequenas em tempo record. 
Na prática, natalidade rima não apenas com prosperidade mas também com emprego. 

DN Dinheiro Vivo entrevistou executivas para saber "Onde mandam as mulheres?"

Onde mandam as mulheres? Ainda é onde os homens querem - Dinheiro Vivo



Sandra Correia, Kim Sawyer, Ulla Madsen, Mariana Abrantes de Sousa, Estela Barbot e Maria Cândida Rocha e Silva
D.R.
O valor da diversidade nos centros de decisão é tangível e mede-se pelos resultados.

domingo, maio 24, 2015

Europe failing to grow together, will grow apart

English below 
Um artigo recente em The Economist elogia o trabalho de Margrethe Vestager, a Comissária Europeia para a Concorrência ao atacar a Google, Gazprom, etc.  No entanto,  desafiar grandes multinacionais  e outros cartéis é essencial para promover a competitividade na Europa, mas não é suficiente.

A Dinamarca pode ser o modelo do "pequeno país que consegue", mas a Europa precisa de ir muito mais longe na promoção e protecção da concorrência.   A EU precisa de adoptar programas de diversidade de fornecedores, como os que existem nos EUA desde a década de 1960, para priveligiar pequenos fornecedores  desfavorecidos e reverter os resultados do "vencedor leva tudo " e a divergência económica que ameaça a estabilidade e a prosperidade da Europa.

Se na Europa continuarmos a falhar em "crescer juntos" vamos crescer, inexoravelmente, cada vez mais afastados e de costas voltadas.
Mariana Abrantes de Sousa 

VER PPP Lusfonia  http://ppplusofonia.blogspot.pt/2014/11/ged-ttip-and-supplier-diversity-in.html  e
The Economist http://www.economist.com/news/europe/21650169-margrethe-vestager-danish-competition-commissioner-tests-her-mettle-enforcer

A recent article in the Economist Challenging big multinationals and other cartels is essential to promote competitiveness in Europe, but it is not enough.  

Denmark may be the very model for the "little country that could" but Europe needs to go much farther, such as adopting  supplier diversity programs like those established in the US since the 1960s to favour smaller disadvantaged suppliers and reverse the "winner-takes-all" economic divergence that threatens European stability and prosperity.   

If Europe continues to fail to "grow together" it will grow, inexorably, apart.   

sexta-feira, maio 22, 2015

Cortar crédito ao consumo - JÁ

Bancos concedem maior valor de crédito ao consumo desde 2013 - Crédito - Jornal de Negócios

 Continuamos a assistir ao aumento expressivo, para não dizer excessivo do crédito ao consumo, incluindo cartões de crédito e conta ordenado.  Continuamos a gastar mais do que ganhamos e a pagar juros levados com taxas superiores a 15%.  

Segundo a empresa especialista nesta matéria, www.reoganiza.pt  da Destak de hoje, este recurso excessivo ao crédito resulta em penhoras, juros de mora, penalizações diversas e situações de autentico desespero.  

E o que fazem os reguladores financeiros perante esta situação dramática? 
O FMI e os outros credores externos, insistem na redução de salários e pensões, e na subida de impostos, indiferentes ao facto de que a redução de rendimentos disponíveis torna a carga real da divida cada vez mais incomportável para os devedores portugueses.    

Eoque fazem as autoridades monetárias e financeiras nacionais? 
O Banco de Portugal faz uns inquéritos e umas consultas públicas, promove lições de literacia financeira,... e fica a ver o crédito a crescer... 
Segundo o Jornal de Negócios, As instituições financeiras concederam 439,8 milhões de euros em crédito ao consumo, em Março, revelou o Banco de Portugal. Este é o valor mais elevado desde que há registo, isto é, desde pelo menos 2013.

Em Março 2015 , foram canalizados quase 440 milhões de euros para o crédito ao consumo,  um aumento de 27,6% face ao período homólogo de 2014, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal. Este é o montante mais elevado desde que o regulador começou a recolher estes dados, em Janeiro de 2013. O maior aumento foi no crédito automóvel. No caso dos carros novos, o montante emprestado em locação financeira ou ALD aumentou 47,1%. O crédito pessoal sem finalidade específica continua a ser o segmento com mais peso: foram emprestados 204,6 milhões de euros, mais 25,3% do que no mesmo período do ano passado. O malparado também subiu no crédito ao consumo para 10,9%, mas nem isso afasta os credores predadores. 

As famílias super-endividadas voltam a insistir no erro.  Voltamos a consumir ...fiado.  
E assim voltaremos a ouvir os mesmos credores que nos emprestam dinheiro a taxas reais de agiota a chamarem-nos mal-governados, burros ...ou pior.  

Até onde tem chegar a crise do sobre endividamento para as autoridades portuguesas tomarem as medidas que se impõem para regularizar o sistema financeiro nacional, tais como a tributação do crédito ao consumo, o aumento do imposto do selo, etc ? 

Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia 

Folia dos Fiados 2015 http://ppplusofonia.blogspot.pt/2015/03/folia-dos-fiados-2015.html
Folia dos Fiados 2008  vista a partir da taberna da Aldeia  http://ppplusofonia.blogspot.pt/2008/10/folia-dos-fiados-vista-partir-da.html
Bancos apostam no crédito ao consumo  Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/credito/detalhe/bancos_concedem_maior_valor_de_credito_ao_consumo_desde_2013.html 

Fonte: http://www.destak.pt/docs/3742/20150522-lisbon.pdf
Reorganiza - http://www.idealista.pt/news/financas-pessoais/financas/2015/05/22/27507-sobreendividamento-muitos-portugueses-acreditaram-que-podiam-ter-um-estilo-de

domingo, maio 17, 2015

Acordo ortográfico vai servir para aumentar a literacia da lusofonia ?


 

Os linguistas e educadores podem dedicar-se à colocação dos hífens e dos acentos circunflexos, mas o grande "erro" histórico e o verdadeiro desafio  futuro é a baixa literacia da lusofonia.

Eis mais uma bela discussão do "sexo dos anjos".

O analfabetismo é o verdadeiro "indicador de desempenho da lusofonia", o que nos faz chumbar todos os dias na concorrência internacional, e é esse que deveria ser o objectivo da "educação para a prosperidade".

Basta recordar que todos os países lusófonos, com a possível excepção de Cabo Verde, têm níveis de alfabetização inferiores à dos seus países vizinhos. Não serão os ditames burocráticos mas sim a alfabetização, e a passagem da tradição oral para a pratica de escrita e de leitura o que vai fazer convergir o português  dos nossos povos,  o 5º ou 6º idioma mais falado, mas não mais lido, no mundo.

Resultado de imagem para lusofonia imagensSe todos os lusófonos tivéssemos podido LER "Os Lusíadas" estes 500 anos, estaríamos agora todos não apenas a falar,  mas a ler e a escrever, a "língua de Camões".

Quanto a este blog PPP Lusofonia, peço a compreensão dos leitores pelo "facto" de continuar a semear Cs, Ps, hífens e acentos de uma forma mais ou menos aleatória, dependendo do corrector automático do Google para reduzir a confusão.

Se tiverem dúvidas sobre a interpretação de um texto, perguntem.
Eis uma pista: recordem-se que em economia estamos quase sempre a falar de factos (dados, substância) e não de fatos (ternos, aparência, forma).

Mariana Abrantes de Sousa
PPP Lusofonia 
Ver http://ppplusofonia.blogspot.pt/2009/05/improving-literacy-must.html


Exportar ou sofrer

Agradecimentos a The Economist  e aos seus comentadores por voltar a explicar "ordoliberalismo", a "filosofia económica alemã" focada no "poupar e exportar", que tem o resultado dito "virtuoso" de  superávites externos crescentes.  
Obviamente que o mercantilismo funciona.  Para o exportador.

Que estranho  ler que "na Alemanha economia é visto como fazendo parte de  “filosofia moral".
Eu pensava que economia fazia parte de aritmética: Isto é, a soma dos excedentes de exportação dos países superavitários tem de ser igual à soma do defices de importação dos países deficitários.
A menos que os países exportadores sejam "tão virtuosos" que as sua exportações flutuem até Marte. Assim economia podia tornar-se um ramo de astronomia.  
(Se conseguirem fazer exportações extra-planetárias, melhor pedir pagamento antes de enviar o carregamento!)

Só porque os países credores têm mais dinheiro e tenham mais influência não quer dizer que tenham mais razão.  Isto é mais  um exemplo de como a má análise económica (feita sobretudo por juristas) alimenta conclusões politicamente incorretas e o conflito entre os povos europeus. 

Pode-se mudar de ministro como quem muda de camisa, e até de governos inteiros, mas a Eurozone e a Moeda Única estão ameaçadas enquanto as balanças comerciais dos países membros continuarem a divergir. Não há saída da nossa crise de endividamento externo que não passe pelas exportações.
Para os países deficitários, é exportar ou sofrer. 

A divergência comercial é insustentável e ameaça não só a Eurozone, mas os próprios europeus. 
Mariana Abrantes de Sousa
Ver  The Economist  Of rules and order 
Ver comentários em The Economist de PPP Lusofonia

sexta-feira, maio 15, 2015

PPP Summit 2015 Brazil

O PPP Summit 2015, em sua terceira edição acontecerá em 19 e 20 de maio em São Paulo

Oportunidade - Especialista de género, Moçambique, 5 anos

I.. International is seeking a Gender Advisor for a proposed 5 year, USAID-funded Mozambique Monitoring and Evaluation Mechanism and Services (MMEMS) project. The goal of the project is to make USAID/Mozambique a more effective and adaptive development organization by building the Mission’s capacity for performance planning, monitoring and reporting systems. The MMEMS project has three (3) objectives:

1) Improved Activity Management and Learning Capacity
2) Improved Monitoring and Performance Data
3) Ensure high quality and efficient Evaluation services
Responsibility:
The Gender Advisor will lead contractor support to USAID, stakeholders, and within MMEMS in all aspects of gender data collection and analysis to ensure that the overall emphasis of the CDCS on women’s empowerment is included in all monitoring, evaluation, and learning work. S/he will provide guidance on the use of performance indicators and evaluations to reflect progress toward gender equality outcomes and impacts throughout the life of the project. The Gender Advisor will be responsible for the design of gender analyses to assess gaps between men and women in Mozambique, and provide recommendations on empowering leadership and expertise of women and girls, and devise strategies for meeting their needs. S/he will ensure identified indicators incorporate consideration of gender sensitivities, geographic focus, population segmentation, and similar crosscutting strategic issues of importance to USAID/Mozambique, and will establish genderdisaggregated information requirements for data collection activities and reports; and highlight gender-based constraints and issues in connection with all assessments, surveys, studies, etc.
Qualifications:
  • Master’s degree or other advanced degree in international development, women’s/gender studies, research and evaluation, or other social sciences field;
  • Minimum 7 years’ experience in gender assessments and gender mainstreaming for international development programs including incorporating gender concerns in the design and implementation of USAID evaluations.
  • Demonstrated track record of successful capacity building with various counterparts, beneficiaries, and stakeholders, including government officials, USAID representatives, private sector associations, local universities, etc.;
  • Proven experience working with a diverse group of stakeholders, including donor/development organizations, government officials, civil society leaders, community leaders, and project beneficiaries;
  • Excellent written and oral communication and outstanding interpersonal skills;
  • Familiarity and experience working in sub-Saharan African context, culture, and society; experience in Mozambique desired;
  • Fluency in Portuguese preferred. At minimum, fluency in Spanish required.
  • About the Organization
  • ...International is a US-based firm providing exemplary research and consulting services to domestic and international clients in the areas of impact evaluation and program evaluation studies, applied research, policy analysis, quantitative and qualitative data analysis, and technical assistance.
  • Contact:  ppplusofonia@gmail.com
  • SEE original RfP https://www.fbo.gov/index?s=opportunity&mode=form&id=0fdc41b61421804fded9ec8e256f5a1b&tab=core&_cview=0

Harvard case teaching seminar in Lisbon, 28-Sept-2015

Harvard Business Publishing in Lisbon offers  a 1-day intensive workshop on teaching with cases.on September 28, 2015 in Lisbon for the first time.  
During the first half of the day, attendees play the role of student, discussing cases as in a traditional participant-centered MBA class. The seminar facilitator uses these sessions to model effective techniques for questioning, listening, and guiding the discussion.
During the second half of the day, attendees shift to the mindset of a professor preparing a case. Participants practice crafting a teaching plan, devise conversation-driving discussion questions, and map out board plans.
By the end of the workshop, seasoned teachers will gain higher levels of proficiency in leading case discussions, while new case teachers can expect to learn core skills.
To see more resources on case teaching, visit the Case Method Teaching web page.


quinta-feira, maio 14, 2015

Oportunidade - Finanças Públicas Guiné Bissau

Especialista em finanças públicas - Guiné-Bissau
 responder até 15-maio-2015  
Título: Apoio a Projetos para o Ministério da Economia e das Finanças da República da Guiné-Bissau para a elaboração de um programa de reforma das finanças públicas
Local: Guiné-Bissau
Início do projeto: 1-Jun-2015
Duração: 40 dias
Favor enviar CV em formato EU para ppplusofonia@gmail.com
EuropeAid/132633/C/SER/multi

O objectivo global da prestação de serviços é de apoiar o Governo da Guiné-Bissau, particularmente o Ministério da Economia e Finanças (MEF), na melhoria da governação financeira na Guiné-Bissau.
O objectivo específico da prestação de serviços é definir um programa de reforma das finanças públicas, a médio prazo (3-4 anos), incluindo um plano de ação seqüenciado. 

Portugal vai e vem na saúde

As iniciativas sucedem-se na saúde em Portugal.

A Health Cluster Portugal reune esforços nas seguintes areas: 
- Bem-estar e envelhecimento ativo 
- Medicina preventiva, personalizada e participativa (doenças neurodegenerativas, cancro, cardiovasculares, degenerativas osteoarticulares, inflamatórias, infecciosas, metabólicas) 
- turismo de saúde e  eHealth
Saber mais em   http://healthportugal.com/ e info@healthportugal.com  

Life Sciences US Trade Mission to Portugal 2015, 1-3 June 2015 
De 1-3 junho de 2015, a Embaixada Americana vai trazer uma comitiva comercial a Portugal dedicada às Ciências da Vida, liderada pelo  Prémio Nobel 2006 Dr. Craig Mello 
A Missão irá fomentar a cooperação e criar sinergias entre os EUA e os empresários portugueses, empresas, investidores e instituições de investigação. Os participantes terão a oportunidade de interagir com os principais líderes de Portugal na indústria de ciências da vida e descobrir oportunidades de investimento, desenvolvimento de novos negócios, e de colaboração em I & D. 
Um dos principais focos da missão é acelerar a inovação e trazer ideias, medicina e tecnologia do laboratório para o mercado.
VER https://www.eventbrite.com/e/life-sciences-trade-mission-to-portugal-registration-16376614896 

Clinia Malo internacionaliza-se 
Mas o mais interessante for ver um anúncio da MALO SMILES no comboio suburbano em Newark, New Jersey 
Afinal de contas, toda a gente merece um sorriso bem aberto! 

Porquê investir na saúde em Portugal?
O setor de Ciências da Vida é um setor importante e em rápida evolução em Portugal
Portugal acolhe várias instituições excelentes de I & D de classe mundial apoiando investigadores na vanguarda da ciência médica.
Portugal tem mão de obra técnica altamente qualificada e instruída.
Portugal posiciona-se como um dos países da Europa em termos de número de médicos por 1.000 habitantes.
Portugal acolhe a única organização internacional de pesquisa na Europa no domínio da nanociência e da nanotecnologia.

Instituições académicas de prestígio como o MIT, Harvard, Carnegie Mellon e UT Austin têm formado parcerias com Portugal para promover I & D e   intercâmbio académico.

UE vai financiar projetos no valor global de 30 ME nos PALOP e Timor-Leste

São Tomé, 30 abr (Lusa) - Os países africanos de língua portuguesa e Timor-Leste assinaram hoje com a União Europeia, na capital são-tomense, um protocolo de cooperação para o período 2015-2020 orçado em 30 milhões de euros.


O protocolo destina-se a financiar projetos a serem identificados nas áreas de cooperação conjunta de gestão do emprego e desenvolvimento das capacidades de governação.

O primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada, que presidiu ao ato de assinatura do protocolo, disse que os PALOP e Timor-Leste têm hoje "novos desafios e novas ambições", por isso têm que ser capazes de adaptar simultaneamente os seus programas de cooperação "a realidade de cada um dos nossos países".

Essa adaptação, ainda segundo o governante são-tomense, tem que abranger igualmente os respetivos espaços geográficos de inserção.

"Desde 1992 os nossos países tornaram-se mais democráticos e mais abertos ao mundo, participando na economia global com todos os desafios que essa participação comporta", lembrou o primeiro-ministro são-tomense.

"Resta, contudo, um enorme caminho a percorrer, para reforçar o Estado de Direito democrático, eliminar a pobreza e reduzir a grande dependência das nossas economias aos choques externos e a ajuda pública ao desenvolvimento", acrescentou Patrice Trovoada.

O primeiro-ministro são-tomense garantiu que o seu governo está empenhado em tudo fazer para melhorar o clima de negócio, dentro de uma visão estratégia de medio e longo prazo que "integra o espaço sub-regional e coloca o sector privado no centro do processo de criação de riqueza e da consequente redução do desemprego e do endividamento externo".

http://www.sapo.pt/noticias/ue-vai-financiar-projetos-no-valor-global-de-_554262d851bdcc8d2d48aa55

quarta-feira, maio 13, 2015

TAP empresa chave no principal sector da economia tem que ser auto sustentável

Como se assegura o serviço público?
Mariana Abrantes de Sousa, economista e autora do blogue PPP Lusofonia, entende que, por esta altura, a privatização ou a manutenção da TAP enquanto empresa pública já é irrelevante no que toca a assegurar a sustentabilidade financeira. "O que é preciso garantir é que a empresa é gerida de forma rigorosa e profissional". Mas a privatização é um instrumento que tem de ser utilizado para proteger os contribuintes. "A privatização é um meio, não um fim, para retirar o contribuinte deste processo e forçar a TAP a viver dentro das suas possibilidades e a ser eficiente. A TAP - e quem diz a TAP diz o Metro de Lisboa, o Metro do Porto, a CP e a maioria das empresas públicas - está a andar com o cartão de crédito dos contribuintes e isso não é sustentável", critica.
Seja qual for o desfecho para a companhia aérea, acrescenta, o que não pode acontecer são os "subsídios avulsos". A especialista em parcerias público-privadas defende um modelo em que, sendo privada, a TAP continuaria a beneficiar dos chamados smart subsidies, ou subsídios inteligentes (em quesmart, na sigla em inglês, significa específico, mensurável, alcançável, relevante e com limite de tempo), através dos quais o Estado continua a subsidiar algumas rotas (como os arquipélagos dos Açores e da Madeira ou os PALOP, por exemplo). Assim, continuam a assegurar-se os serviços públicos.
"O que é proibido pelas regras europeias é aquilo a que chamo de subsídios avulsos, em que se acumulam perdas, abrem-se buracos, os pilotos fazem as greves que quiserem e, no fim do ano, o Estado paga a diferença", explica. Não é o caso dos smart subsidies. "O Estado pode assegurar, por exemplo, um voo por semana para a Graciosa, mesmo que só leve 5 pessoas e que não seja rentável. Nesse caso, não seria uma ajuda de Estado, mas uma compra de serviço, que não dura indefinidamente, mas por um período determinado".

É imprescindível melhorar a gestão da TAP, e o o desempenho financeiro, operacional da TAP, e se para isso é necessário privatizar, então privatize-se. Alguns dos empregados da TAP querem ir ao bolso do contribuinte quando há perdas.

A TAP é uma empresa chave no maior sector da economia portuguesa,  o turismo.  Mas o sector da aviação está cada vez mais concorrencial, não há margem para erros.   Se a TAP estiver mal estruturada, mal gerida e com problemas laborais persistentes, o Estado terá que pagar um  investidor para ficar com ela, para suportar as perdas que ficavam por conta do contribuinte no passado. 
Em 38 anos, a TAP teve lucros apenas em 11 anos. 

Sobre referendos, ohar para a Dinamarca.

A Dinamarca é um grande pequeno país que dá cartas.  Com metade da população de Portugal, dá cartas em vários sectores, nos transportes marítimos, nos brinquedos, nas salsichas, nas peles de vison, etc.

A Dinamarca também votou contra o Tratado de Maastricht e contra o Euro, e negociou diversas isenções das regras Europeias em matéria de defesa, policia, justiça.

Alguma coisa souberam os dinamarqueses que escapou aos portugueses!

Denmark, the little country that can.
Ver http://en.wikipedia.org/wiki/Danish_opt-outs_from_the_European_Union